Subsérie BR RSSEDAC FIGTF 03.1 - Biblioteca e Hemeroteca Glaucus Saraiva

Área de identificação

Código de referência

BR RSSEDAC FIGTF 03.1

Título

Biblioteca e Hemeroteca Glaucus Saraiva

Data(s)

  • 1974 - 2017 (Produção)

Nível de descrição

Subsérie

Dimensão e suporte

Bibliográfico: 5887 itens; Eletrônico: 133 itens; Filmográfico: 257 itens; Iconográfico e Textual: 30,8 metros lineares; Sonoro: 573 itens; Tridimensional: 601 itens.

Fonte: estimativas fornecidas pelas instituições da Secretaria da Cultura ao Departamento de Memória e Patrimônio (DMP) no período de 2019-2020; estimativas realizadas nos acervos durante o ano de 2022 no âmbito do projeto de extensão “Acervo arquivístico da extinta FIGTF: recomposição lógica e orgânica para qualificação do acesso” entre UFSM/SEDAC-RS.

Área de contextualização

Nome do produtor

(1954-2017)

História administrativa

As origens da Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore remontam ao ano de 1954, quando os interesses de intelectuais ligados à Comissão Estadual de Folclore – os chamados “folcloristas de polígrafo” – e de tradicionalistas ligados ao 35 – Centro de Tradições Gaúchas levaram à criação do Instituto de Tradição e Folclore (ITF). Vinculado à recém-criada Divisão de Cultura da Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul (1954), o ITF foi concebido para promover investigações e difusão de conhecimento a respeito das tradições e do folclore sul-rio-grandense. De acordo com Nedel, o Instituto “tirou jovens aprendizes do anonimato e concretizou o acolhimento oficial do tradicionalismo à estrutura estadual de governo”, tornando possível “associar burocraticamente ao estudo do Folclore o culto à Tradição” (2015, p. 154). Responsável pela realização de pesquisas sistemáticas, congressos e cursos de formação, o ITF chegou a constituir a Escola Superior de Folclore (dirigida à formação de professores da rede pública), mas foi extinto, possivelmente, em 1967, de acordo com estimativa de Nedel (2005). Na década seguinte, durante o governo de Euclides Triches, a organização foi recriada, desta vez sob a denominação de Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore.

Estruturado como fundação de direito público, o IGTF foi institucionalizado através da Lei nº 6.736, de 19 de setembro de 1974, tendo como base de atuação a "pesquisa e a divulgação da cultura gauchesca" (RIO GRANDE DO SUL, 1974). Em 27 de dezembro do mesmo ano, o Decreto nº 23.613 aprovou o Estatuto da FIGTF, definindo suas finalidades básicas, seu modelo de organização e funcionamento e a constituição de seu patrimônio e receita. Em 31 de dezembro de 1974, o instituto passou à supervisão da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Decreto nº 23.662), condição que se alterou em 1981 (com a criação da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo, através do Decreto nº 30.471). Este vínculo foi alterado posteriormente em outras ocasiões, devido a mudanças na estrutura administrativa do Estado, mas a FIGTF permaneceu ligada à pasta responsável pela Cultura. Por exemplo: de 1987 a 1989, a FIGTF integrou o Conselho Estadual de Desenvolvimento Cultural (CODEC) e, de 1989 a 1990, a Secretaria Estadual de Cultura, Turismo e Desporto, sucedida pela Secretaria da Cultura, criada pela Lei nº 9.117 de 20 de julho de 1990.

Durante suas primeiras duas décadas de funcionamento, as principais atividades desenvolvidas pela FIGTF foram a realização de pesquisas de campo voltadas à coleta de artefatos e registros de manifestações relacionadas à cultura do Rio Grande do Sul e o apoio a eventos de cunho cultural e artístico no estado – em especial os festivais de música nativista, com os quais o Instituto contribuiu com assessoria técnica. Durante este período, a instituição publicou a célebre série “Cadernos Gaúchos”, uma coletânea de publicações sobre temas vinculados ao folclore e às tradições do Rio Grande do Sul. Através do trabalho de profissionais especializados, a instituição reuniu também um importante e multifacetado acervo arquivístico, biblioteconômico e museológico, conjunto reunido na Biblioteca e Hemeroteca Glaucus Saraiva. Em 1990, este acervo foi complementado pela doação de mais de 2,5 mil monografias produzidas por alunos da Faculdade de Música Palestrina (FAMUPA), de Porto Alegre (RIO GRANDE DO SUL, 2017).
Ainda que as finalidades da FIGTF não tenham sido alteradas ao longo de sua trajetória, observa-se que, a partir de meados da década de 1990, o órgão passou a fomentar atividades menos vinculadas à investigação da cultura e do folclore sul-rio-grandense e mais atreladas à promoção das manifestações artísticas do Estado. Neste sentido, em 1999, a instituição inaugurou o Museu do Som Regional Edson Otto (INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS, 2011), integrado por publicações e, principalmente, por documentos de gênero fonográfico (discos de 78 RPM, compactos, LPs, K7s e CDs) produzidos no Rio Grande do Sul e/ou por artistas do Estado – e coletados por meio da campanha “Doe um disco, tchê!” (RIO GRANDE DO SUL, 2011; ARNECKE, 2012). No mesmo período, em maio de 2002, a instituição criou o Estúdio Público César Passarinho, destinado à gravação de programas radiofônicos, à produção de música regional e à digitalização dos conteúdos do Museu do Som Regional (RIO GRANDE DO SUL, 2002).

Ao menos desde 1985, a instituição coletava informações sobre a memória dos festivais de música nativista realizados no Rio Grande do Sul (TOLEDO, 1985). Neste sentido, em meados dos anos 2010, a FIGTF criou o Memorial dos Festivais, um espaço destinado a reunir o acervo arquivístico acumulado pela instituição ao longo de sua trajetória junto aos mais de 40 certames de música nativista realizados a partir de 1971 (COUGO JUNIOR, 2015). Além disso, na década de 2010, a instituição passou a investir esforços em diferentes projetos vinculados à cultura popular, como o carnaval de rua e as manifestações da cultura imaterial do Estado. Também nesta década, a fundação participou ativamente de grandes eventos, tais como o Acampamento Farroupilha, a Expointer e a Feira do Livro de Porto Alegre.

Em 16 de janeiro de 2017 a Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore foi extinta através da Lei nº 14.978. O encerramento das atividades da FIGTF ocorreu em virtude da execução do chamado Plano de Modernização Administrativa, que previu o enxugamento das estruturas administrativas do Governo do Estado do Rio Grande do Sul sob a justificativa de obter maior economicidade de recursos. De acordo com a legislação, a Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (SEDACTEL) passou a ser responsável por desempenhar as atividades antes exercidas pela fundação. Todos os bens da instituição foram revertidos em patrimônio do Estado. Em meados de 2017, as atividades do instituto foram formalmente encerradas.

História do arquivo

A Biblioteca e Hemeroteca Glaucus Saraiva (BHGS) era o centro de documentação da extinta FIGTF. A BHGS reuniu, no decorrer da trajetória da instituição, documentos resultantes das atividades-fim da FIGTF, em especial, das pesquisas promovidas sobre as manifestações consideradas folclóricas e tradicionais na perspectiva da própria FIGTF.

Para mais informações, consulte a "História arquivística" do subfundo "Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore".

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Aquisição, Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, 2017.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

A subsérie é composta por documentos em gêneros bibliográfico, eletrônico, filmográfico, iconográfico, sonoro, textual e tridimensional referentes às atividades-fim desenvolvidas pela FIGTF entre 1974 e 2017.

  • Documentos bibliográficos: compõem a subsérie BHGS as monografias sobre folclore produzidas na Faculdade de Música Palestrina de Porto Alegre (FAMUPA) e a coleção de livros do IGTF. O primeiro conjunto foi trasladado para o Museu Antropológico do Rio Grande do Sul (MARS) e, o segundo, para a Biblioteca Pública do Estado (BPE). A lista completa dos livros recebidos, elaborada e fornecida pela equipe da BPE, está disponível neste link para download.

  • Documentos eletrônicos: basicamente DVDs, obras musicais comerciais predominantemente. Este conjunto foi trasladado para o MARS.

  • Documentos filmográficos: fitas videomagnéticas em formato VHS sob responsabilidade do MARS.

  • Documentos sonoros: compreendem fitas magnéticas (cassete e de rolo), trasladadas ao MARS. Parte desses documentos sonoros contêm gravações realizadas em pesquisas de campo realizadas pelo IGTF. Os documentos sonoros que devem compor a subsérie BHGS não devem ser confundidos com aqueles documentos acumulados em função da criação do Museu do Som Regional Edson Otto pela IGTF que deverão compor uma subsérie própria da "Direção Técnica". Músicas tradicionalistas de gravadoras devem ser compreendidas logicamente como parte da subsérie "Museu do Som Regional" e não da BHGS.

  • Documentos tridimensionais: coleção museológica da FIGTF que está sob responsabilidade do MARS. Esta é a maior parte do acervo tridimensional. De acordo com levantamento da FIGTF em 2017, era composto por: peças em madeira (40); metais (30); cerâmicas (04); cuias e porongos (10); boleadeiras/couros (07); cinturões e adereços de uso militar (réplicas - 14); quepes militares (réplicas - 12); arreios, estribos, esporas (10); chapéus e cartolas (réplicas - 11); perucas (03); botas masculinas (04); pontas de lanças (réplicas - 08); peças militares em couro branco - réplicas de boldriês e porta-espadas (10); louça branca (04); artesania em guampas (04); armaria - réplicas usadas em sets de filmagem (04); troféus (51); indumentária masculina (90); indumentária feminina (56);
    Casacas e calças miitares - réplicas (24); têxteis (90); têxteis sem numeração de tombo (35). Ademais, há também um conjunto de cerca de 80 fotografias ampliadas e emolduradas quantificadas como tridimensionais nesta descrição. Estes 80 itens estão no MuseCom, instituição responsável pela maior parte dos documentos iconográficos da extinta FIGTF.

  • Documentos iconográficos e textuais: os iconográficos são compostos por negativos e diapositivos fotográficos, além de fotografias reveladas. Esses documentos estão predominantemente no Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa (MUSECOM), que recebeu também instrumentos de busca (fichas catalográficas) destes registros fotográficos produzidos pela extinta Fundação. Este conjunto específico de iconografia foi designado como coleção de "Tradição e Folclore" no MuseCom. Há também iconografia em meio aos documentos textuais localizados na BPE, na Discoteca Pública Natho Henn (DPNH) e no MARS, o que precisa ser avaliado caso a caso. No entanto, os documentos textuais correspondem à maior quantidade do que deve compor esta subsérie. Esses documentos são clipagens de jornais, relatórios e outros documentos relacionados à "cultura gauchesca" que estão em pastas e em caixas-arquivo nas três instituições mencionadas. O IGTF utilizava um conjunto de termos de vocabulário controlado nos rótulos de pastas e de caixas-arquivo para classificar os documentos.

Alguns dos termos que eram utilizados pela FIGTF para classificar sua documentação são:

  • Agricultura, pecuária e pesca
  • Arquitetura (fornos de barro, casas e monumentos)
  • Artesanato (tecelagem, artesanato indígena etc.)
  • Brinquedos
  • Cavalhadas
  • Cidades
  • Culinária
  • Danças
  • Festas populares (ternos de reis, carnaval, festa junina, festa do divino espírito santo)
  • Guasqueiros
  • História do Rio Grande do Sul
  • Imigração
  • Indumentária
  • Instrumentos musicais
  • Literatura
  • Música
  • Meios de transporte (carretas e carroças)
  • Personalidades
  • Religiosidade
  • Rodeios
  • Trova e trovadores

Constam, também entre os documentos textuais, projetos propostos e/ou realizados pela FIGTF, além de ações da instituição em eventos junto a Centros de Tradição Gaúcha (CTGs) e em apoio ao Movimento Brasileiro pela Alfabetização (MOBRAL). Sugere-se que a subsérie BHGS contemple, ainda, os registros textuais e iconográficos sobre visitantes e "informantes" ou "depoentes" de entrevistas e pesquisas realizadas pelo IGTF.

Avaliação, seleção e eliminação

Não constam registros sobre avaliação e eliminação de documentos na série descrita.

Incorporações

Não se aplica.

Sistema de arranjo

Os documentos que devem compor esta subsérie ainda não passaram por intervenção arquivística sistemática.

Os dossiês compostos por documentos textuais e iconográficos, muitos deles com documentos constituídos a partir de clipagens, foram organizados por assunto na extinta FIGTF de acordo com a "Classificação Decimal para o Folclore". Este sistema é um desdobramento do código 398 (Folclore) da Classificação Decimal Universal (CDU). A "Classificação Decimal para o Folclore" foi organizada por Edson Carneiro com a colaboração de Renato Almeida, conforme instrumento de busca localizado no acervo. O código foi utilizado como meio de indexação das pastas que contém as clipagens.

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

As condições de acesso são de responsabilidade das respectivas instituições detentoras dos conjuntos documentais.

Condiçoes de reprodução

As condições de reprodução obedecem às normas internas das instituições responsáveis pelos conjuntos que devem compor a subsérie BHGS, conforme descrito no campo de "âmbito e conteúdo".

Idioma do material

  • espanhol latino-americano
  • português do Brasil

Script do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    A documentação encontra-se acondicionada em caixas, fichários, gaveteiros e pastas, e em espaços de guarda de acervo da Biblioteca Pública do Estado (BPE), Discoteca Pública Natho Henn (DPNH), Museu Antropológico do Rio Grande do Sul (MARS) e do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa (MUSECOM). O conteúdo da subsérie não passou por intervenção arquivística, mas é possível aferir atividade de classificação de documentos por assunto e/ou por suporte documental conforme instrumento adaptado da Classificação Decimal Universal. A condição de preservação dos documentos é satisfatória.

    Sobre os requisitos técnicos exigidos, os documentos em gênero sonoro e filmográfico carecem de equipamentos específicos de reprodução para serem plenamente acessíveis. A consulta a negativos e a diapositivos também exige o apoio de ferramentas, como lupa e mesa de luz. A disponibilidade desses equipamentos e a possibilidade de acesso e de reprodução dessas mídias depende do conjunto documental específico e das normas da respectiva instituição responsável.

    Instrumentos de descrição

    A maior parte dos documentos desta subsérie não conta com instrumentos de pesquisa específicos. Salienta-se, no entanto, algumas exceções que podem, inclusive, auxiliar em futuras intervenções no acervo:

    • Documentos bibliográficos: a relação de monografias advindas da FAMUPA, localizadas no MARS, pode ser encontrada em livro específico do acervo que contempla autoria e título dos trabalhos, além de código específico de indexação. Os títulos e autores dos livros pertencentes à Biblioteca e Hemeroteca Glaucus Saraiva (BHGS) também podem ser identificados através de instrumento de pesquisa produzido pela equipe da BPE neste link .
    • Documentos tridimensionais: listagem produzida pela extinta FIGTF e livro de registro de objetos museais, enviado para o MARS.
    • Documentos iconográficos e textuais: o MuseCom tem listas parciais do conteúdo de documentos iconográficos e fichas catalográficas em papel produzidas pela extinta FIGTF.

    Área de materiais associados

    Existência e localização de originais

    O acervo é composto por diversas tipologias documentais. Os documentos que são integralmente produzidos pelo FIGTF, sobretudo de gênero textual e iconográfico, são originais.

    Existência e localização de cópias

    Provavelmente existem cópias de documentos bibliográficos, como livros publicados por editoras comerciais, e sonoros, produzidos por gravadoras, em instituições públicas e coleções privadas. No entanto, não se tem conhecimento da localização dessas cópias. Também não há informação sobre cópias dos documentos produzidos pela FIGTF, como documentos textuais e iconográficos, e os bibliográficos procedentes da Faculdade de Música Palestrina.

    Unidades de descrição relacionadas

    Ver as propostas de subséries BR RSSEDAC FIGTF 03.2 (Museu do Som Regional) e BR RSSEDAC FIGTF 03.3 (Memorial dos Festivais), que também devem compor a série BR RSSEDAC FIGTF 03 (Direção Técnica).

    Área de notas

    Identificador(es) alternativos

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso de assunto

    Pontos de acesso local

    Ponto de acesso nome

    Pontos de acesso de gênero

    Área de controle da descrição

    Identificador da descrição

    FIGTF 03.1

    Identificador da entidade custodiadora

    BR RSSEDAC

    Regras ou convenções utilizadas

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. 2ª ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

    BRASIL. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

    CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. 2ª ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2000.

    Estado atual

    Versão preliminar

    Nível de detalhamento

    Completo

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Elaboração da primeira versão: janeiro 2023.
    Revisão da primeira versão: fevereiro 2023.

    Idioma(s)

    • português do Brasil

    Sistema(s) de escrita(s)

      Fontes

      Nota do arquivista

      Esta descrição preliminar é produto do Acordo de Cooperação Técnica FPE nº 2149/2022 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul) e nº 23081.010568/2022 (UFSM), firmados para execução do projeto de extensão nº 057125 (UFSM), intitulado “Acervo arquivístico da extinta FIGTF: recomposição lógica e orgânica para qualificação do acesso”, desenvolvido por meio de uma parceria entre o Departamento de Arquivologia da Universidade Federal de Santa Maria e o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa / Diretoria de Memória e Patrimônio, vinculados à Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul.

      Área de ingresso