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            Governo Sinval Guazzelli
            BR RSMCOM APP-08 · Subcoleção · 15/03/1975-15/03/1979
            Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

            Sinval Sebastião Duarte Guazzelli esteve por dois mandatos na administração governamental do Rio Grande do Sul, entre os períodos de 1975-1979, durante o regime ditatorial, e em 1990-1991, assumindo o mandato de governador em virtude do afastamento do governador eleito Pedro Simon para concorrer ao Senado.

            Nasceu no dia 24 de janeiro de 1931, na cidade de Vacaria (RS). Sua família era ligada a atividades rurais e seu pai foi membro da Associação Rural de Vacaria e da União Democrática Nacional (UDN).

            Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, iniciou sua carreira política pelo Partido Democrata Cristão (PDC), posteriormente na Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e por fim no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Durante o período de 1956 a 1959, exerceu a ocupação de vice-prefeito em Vacaria pela UDN. Ao final do ano de 1958, elegeu-se deputado estadual. Poucos anos depois, assumiu como secretário de Obras Públicas do governador Ildo Meneghetti. Em janeiro de 1967 encarregou-se da presidência da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul. Na década de 1970, elegeu-se deputado federal, atuando como integrante da Comissão de Fiscalização Financeira e Tomada de Contas, posteriormente assumiu, como substituto, a pasta de Orçamento e de Desenvolvimento da Região Sul e foi vice-líder da Arena na Câmara em 1973. Indicado pelo governador Euclides Triches, Sinval Guazzelli, foi designado indiretamente para governador do Rio Grande do Sul em 1975. Em 1982 Sinval Guazzelli foi eleito deputado federal pelo PMDB.

            Na década de 1990 assumiu o cargo de governador até o final do mandato em 1991 pelo afastamento do governador Pedro Simon que concorreu ao senado federal. Em 1994, no governo de Itamar Franco, foi nomeado para o Ministério da Agricultura. Em 1999 foi eleito deputado federal. Sinval Sebastião Duarte Guazzelli faleceu em Brasília no dia 12 de abril de 2001.

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            Governo Jair Soares
            BR RSMCOM APP-10 · Subcoleção · 15/03/1983-14/03/1987
            Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

            Jair de Oliveira Soares nasceu em Porto Alegre em 26 de novembro de 1933, filho de Luís Azambuja e Iracema de Oliveira Soares. Graduou-se em Odontologia pela PUCRS em 1961 e em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) em 1975. No governo de Ildo Meneghetti, foi convidado a auxiliar o major Euclides Triches na Secretaria de Obras Públicas, sendo promovido a oficial e chefe de gabinete. Em 1959 foi secretário da bancada do PSD, e em 1962 chefe de gabinete do presidente da Assembleia Legislativa gaúcha. No segundo governo de Meneghetti, Jair foi chefe de gabinete do presidente do Instituto Rio-Grandense do Arroz, até 1964. Com a instauração do AI-2 em 1965, Soares filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que sustentava a ditadura civil-militar brasileira. Foi novamente chefe de gabinete da Assembleia de 1966 a 1967 e diretor-presidente do Departamento Estadual de Compras até 1970. Assumiu a Secretaria de Estado de Administração até o fim do governo de Walter Peracchi em 1971, em seguida assumiu a Secretaria de Saúde até 1975. Em 1979 foi eleito deputado federal pela Arena e um mês depois pediu licença do mandato para assumir o Ministério da Previdência e Assistência Social. No mesmo ano, com o retorno do multipartidarismo, ingressou no Partido Democrático Social (PDS). Em 1983 foi eleito governador do estado do Rio Grande do Sul, sucedendo a José Augusto Amaral de Souza. Saiu do PDS e ingressou no Partido da Frente Liberal (PFL), atuou como advogado por um período em Porto Alegre, em 1993 elegeu-se vereador na capital pelo PFL e em 1994 deputado federal pelo mesmo partido. Em 1997 filiou-se ao PPB, partido oriundo do PDS. No pleito de 2002 foi eleito deputado estadual pelo PPB, em 2004 chegou a tentar a candidatura à Prefeitura de Porto Alegre e em 2006 à reeleição na Assembleia Legislativa Gaúcha mas não foi reeleito, obtendo porém uma suplência. Permanece no PP (Partido Progressista), sucessor do PDS, como dirigente partidário.

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            Governo Pedro Simon
            BR RSMCOM APP-11 · Subcoleção · 15/03/1997-02/04/1990
            Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

            Pedro Jorge Simon, nascido na cidade de Caxias do Sul em 31 de janeiro de 1930, no estado gaúcho, foi governador, senador e deputado estadual. Filho de Jorge Simon com Jalila Simon, seu pai, imigrante libanês, chegou ao Brasil na década de 20. Em 1953, a família Simon transfere-se para a capital gaúcha, tendo Pedro, durante toda a sua jornada como estudante, posição de liderança junto aos movimentos estudantis. Já formado em Direito, em 1959 elegeu-se vereador em sua cidade de nascimento, pelo Partido Trabalhista Brasileiro. Neste mandato, inaugurou a Comissão Municipal de Amparo ao Menor Abandonado, resultando na construção do primeiro abrigo infantil no interior do Rio Grande do Sul. Um ano antes do golpe do regime ditatorial militar, em 1963, elegeu-se como deputado estadual, assumindo a liderança da bancada do PTB na Assembleia por indicação de Siegfried Heuser. A partir da promulgação do Ato Institucional nº2 (AI-2), que estabelecia o sistema bipartidário, Simon auxiliou no planejamento do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em tese o partido de oposição ao governo antidemocrático. Em decorrência da perseguição política, Siegfried Heuser teve seu mandato cassado, recaindo sob Simon a ocupação de presidente do diretório regional gaúcho. Em 78, elege-se senador pelo seu estado de origem, requerendo a retomada do Estado Democrático, reorganizando o sistema partidário nacional. Conforme a quebra da aparelhagem do bipartidarismo, Simon reestrutura o partido, culminando no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), atual MDB, sucedendo a presidência da novíssima conjuntura gaúcha e eleito como secretário-geral da executiva do partido. Coerente com a reestruturação política, as eleições diretas retornam ao cotidiano público, a figura de Pedro Simon é encabeçada a disputar o governo do estado do Rio Grande do Sul pelo PMDB, no entanto o caxiense é derrotado pelo candidato do Partido Democrático Social (PDS), Jair Soares, em 1984. Em 1986, entra na disputa pela eleição do governador do Rio Grande do Sul contra o adversário da Aliança Popular, formada entre PDT e PDS, Aldo Pinto. Eleito, investiu na construção de estradas no estado e na reestruturação do serviço público. Na década de 1990, afastou-se do cargo para tentar reeleger-se senador, obtendo êxito. Após exercer o seu quarto mandato como senador em 2015, Pedro Simon aposentou-se de sua jornada política, embora trabalhe internamente do MDB como conselheiro.

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            Governo Alceu Collares
            BR RSMCOM APP-12 · Subcoleção · 15/03/1991-31/12/1994
            Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

            Alceu de Deus Collares nasceu na zona rural de Bagé em 07 de setembro de 1927. De família humilde, exerceu diversas atividades até seu bacharelado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1958. Nesta época, já em Porto Alegre, acompanhava os discursos de Leonel Brizola na praça da Alfândega, seu futuro aliado e colega de partido. Nos anos de 1963 e 1968, foi vereador de Porto Alegre, e na década de 70, foi por duas vezes deputado federal. Com o restabelecimento do sistema multipartidário em 1980, filiou-se ao PDT, partido que ajudou a fundar, e em 1986, foi eleito prefeito de Porto Alegre no primeiro pleito pós-ditadura.

            No ano de 1990, passou a governar o Rio Grande do Sul, empreendendo no estado uma reforma na educação. Nesta ação, inaugurou dezenas de CIEMS (Centros Integrados de Educação Municipal), projeto inspirado nos Centros Integrados de Educação Pública, os “CIEPs” de Brizola no Rio de Janeiro. Manteve a ênfase na participação popular e criou os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), projeto que foi mantido e expandido pelos governos seguintes. Manteve-se ativo na vida política até 2007, representando o estado na Câmara de Deputados. Foi casado com Antônia Collares, com quem teve dois filhos, e atualmente vive na zona sul de Porto Alegre com a esposa Neuza Canabarro.

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            Governo Antônio Britto
            BR RSMCOM APP-13 · Subcoleção · 01/01/1995-01/01/1999
            Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

            Antônio Britto Filho, nascido no dia 1º de julho de 1952, na cidade de Santana do Livramento (RS), é filho do jornalista Antônio Saturnino Correia de Britto e de Iolanda Brito. Em sua juventude, cursou o ensino secundarista nas instituições do Grupo Escolar Professor Chaves e na Escola Estadual Júlio de Castilhos, da capital gaúcha. Neste espaço, ingressou no movimento estudantil secundarista em oposição a Ditadura Civil Militar. Na década de 1976, Antônio Britto formou-se em Biblioteconomia e Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Conforme sua formação de jornalista, atuou no Jornal da Semana, do grupo Editorial Sinos, exercendo o cargo de redator de futebol. Adiante, associou-se ao grupo RBS trabalhando como repórter do jornal Zero Hora. No ano de 1972, optou por seguir carreira no grupo Caldas Júnior, na rádio Guaíba. Na empresa, ocupou a posição de coordenador da área esportiva e foi responsável pelo setor de jornalismo. Em 1978, saiu da Guaíba e retornou ao grupo RBS, passando a trabalhar na TV Gaúcha. No mesmo ano, iniciou sua atuação como professor na Unisinos, desempenhando tal função até 1979. Neste mesmo ano, o diretor da TV Globo em Brasília, Toninho Drumond, convida Antônio Britto para ser comentarista político e a posteriori diretor. Na Globo, Britto tornou-se editor regional de jornalismo em Brasília e durante o período 1983 e 1985, coordenou coberturas emblemáticas, como a transmissão das Diretas Já.

            Com o fim gradual da Ditadura Civil Militar, retornando a um cenário político democrático, Tancredo Neves é eleito presidente. Neste contexto, Britto encerra seu contrato com a Rede Globo e assume o cargo de Secretário de Imprensa do governo nomeado. Conforme a incumbência de seu cargo, para além de porta-voz do governo, Britto notificou a população diariamente referente a vitalidade de Tancredo Neves, o qual vem a óbito em 21 de Abril.

            Sua carreira política correlaciona-se ao advogado Ulisses Guimarães, que o convida a filiar-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), articulando sua figura à candidatura para deputado federal em 1986. Designado para ocupação, é reeleito em 1990. Neste mandato, foi presidente da Comissão de Tecnologia, Comunicação e Informática. Dois anos depois, foi convidado para assumir a pasta da Previdência Social do governo de Itamar Franco, ofício este, que proporcionou notoriedade nacional. Em outubro de 1994, a corrida eleitoral para Governador do Rio Grande do Sul contava com a coligação do PMDB, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB) e pelo Partido Liberal (PL), e Britto vence o pleito por esta coligação. Em sua administração, foram feitas reformas administrativas e tributárias. Outra característica do mandato governamental foi o estímulo a privatização de serviços públicos, como as companhias estatais da gestão de Leonel Brizola: a Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) e a Companhia Estatal de Energia Elétrica, e o estabelecimento de núcleos de rodoviárias privadas, a partir do consentimento dos pedágios, além da incorporação da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul ao Banrisul. Após deixar a carreira política, foca-se na construção da vida empresarial. Mais recentemente, em 2021, assumiu a diretoria-executiva da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

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