Os documentos referem-se às atividades de pesquisa, divulgação e promoção da “cultura gauchesca” (RIO GRANDE DO SUL, 1974) desenvolvidas pela Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore entre os anos de 1974 e 2017. O conjunto é composto por documentos de diferentes gêneros, com destaque para os documentos textuais organizados em dossiês temáticos, para monografias que tematizam o folclore em suas diferentes manifestações, para o vasto acervo de gênero sonoro e para o acervo iconográfico produzido e acumulado pela instituição.
Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF/IGTF)Esta coleção abrange documentos pessoais de Nathalio Henn, datados a partir do ano de 1929, contando também com posterior produção documental e textual, com documentos produzidos até o ano de 2004. A maior parte do conteúdo é originário do Brasil, salvo materiais específicos, como o diploma recebido por Natho como Professor Superior de Piano, pelo Instituto Verdi, de Montevidéu, capital do Uruguai. Grande parte da coleção é composta de recortes de jornais contendo notícias de época acerca de concertos, programas e alunos do pianista. Soma-se a coleção, manuscritos de escritos de Natho Henn dissertando sobre obras musicais específicas e também poemas de sua autoria. A coleção conta também com uma parte iconográfica, composta por fotografias de Natho Henn e seus amigos. Ainda, existe documentação da ficha funcional do compositor, contendo registros como a Carteira de Identidade Social da Associação dos Funcionários Públicos do Estado do Rio Grande do Sul, portarias, requerimentos e recomendações.
Henn, Nathalio; Natho HennO Fundo Companhia Minas de Carvão do Jacuhy (CMCJ), englobando o período de 1916 (criação da CIA da qual ela resultará) a 1936 (formação do Consórcio de Empresas de Mineração) reúne informações acerca das atividades de produção, exploração, comercialização e escoamento da produção, notadamente com a Estrada de Ferro Jacuhy, de
propriedade da CMCJ até o ano de 1920; com sua Superintendência nas minas e em Porto Alegre; e a Matriz da Companhia no Rio de Janeiro. Vinculações com órgãos e entidades governamentais, assim como com as demais empresas de mineração da região do Baixo Jacuí, também se fazem presentes na documentação produzida, reunida e acumulada
pela empresa e sua Estrada de Ferro.
A documentação é referente ao período de 1891 a 1936, sendo o maior volume a partir de 1910. O contexto histórico é marcado por debates e decisões governamentais acerca do consumo de carvão nacional. Informa a respeito da exploração, transporte e comercialização do carvão no período. Além disso, é possível nos aproximarmos, através do fundo, dos desdobramentos ocasionados em nível local e regional dos debates citados e também de movimentos dos trabalhadores da mineração, como greve e outros.
Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jeronymo (CEFMSJ)A maior parte do acervo do Setor se encontra neste grupo. Para consultar títulos indexados dispõem-se do Catálogo On-Line e fichário para os não indexados. Os livros aqui tratam de assuntos relacionados com o Rio Grande do Sul ou são obras de autores do RS. O maior volume de livros abrange História (do RS, de Municípios, Imigração, Escravidão); Biografias; Literatura e Relatórios Governamentais. Exemplos: “Revista Máscara”(1918-1926), “Anuário do Estado do Rio Grande do Sul” de Graciano A. de Azambuja (1885-1914), “Catálogo da Exposição Estadual de 1901”, “Hundert Jahre Deutschtum in Rio Grande do Sul : 1824-1924” (1924), Mensagem Enviada à Assembléia dos Representantes do Estado do Rio Grande do Sul Pelo Presidente Carlos Barbosa Gonçalves” (1908-1912), “ Álbum Ilustrado do Partido Castilhista” (1934), “Revista Mensal da Sociedade Parthenon Litterario” (1873), “Barba Ensopada de Sangue” de Daniel Galera (2013) e “O Rio Grande do Sul: Completo Estudo Sobre o Estado” de Alfredo R. da Costa (2v 1922).
O Acervo Histórico do Museu de História Julio de Castilhos, primeira instituição museológica do Estado, disponível no Acervo Online, reúne, atualmente, 3648 objetos publicados em 12 coleções.
As coleções publicadas são: iconográfica (desenhos, esculturas, fotografias e pinturas), indumentária (vestuário, calçados, acessórios e complementos), etnológica (objetos relacionados à cultura indígena), escravatura (objetos utilizados no período da escravidão), documentos, numismática, missões, regionalismo, brinquedos, viaturas, documentos institucionais, musicologia e instrumentos musicais.